3 de maio de 2011

Resquícios de um fim.




"Sensibilidade à flor da pele

que impele à sofrível dor.

Gosto amargo do café gelado

que há dias não recebe atenção.

Querer impedido, recalcado.

Bem querer calado, renunciado.

Um rosto, um corpo, outro copo,

mais um.

A cabeça pende, o corpo não responde.

É o começo ou o fim?

Tropeça e cai no clichê do "começo do fim".

Era uma apostadora incurável.

Apostou cegamente na vida,

perdeu tudo e faliu.

Sim, era o fim."

Nenhum comentário:

Postar um comentário